domingo, outubro 02, 2011

DIVISÃO TERRITORIAL DO ESTADO DO PARÁ

DEBATE REALIZADO NO AUDITÓRIO DA UNAMA SOBRE A DIVISÃO DO PARÁ

LEIA E FORME SUA OPINIÃO: A FAVOR OU CONTRA A DIVISÃO DO ESTADO.

O belenense deu ontem à noite um prova de que está interessado em obter informações técnicas sobre a proposta de divisão territorial do Estado do Pará: o auditório David Mufarrej, do Campus Alcindo Cacela, da Universidade da Amazônia (Unama), ficou lotado para o encontro "A divisão territorial do Pará: interesses e implicações econômicas e geopolíticas", em que a presidente do Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará, Adelina Braglia, defendeu justamente a tese de que o eleitor do plebiscito de 11 de dezembro deve informar-se ao máximo sobre o assunto, para responder à "pergunta mais importante" - "Quem ganha com a divisão do Estado? São João da Ponta, a periferia de Oriximiná ou o bairro do Guamá, por exemplo?". Do encontro, além de Adelina Braglia, participaram os professores Gilberto Rocha, do Núcleo de Altos Estudos da Amazônia (Numa-UFPA), e Carlos Augusto Souza, da Unama, autor de pesquisa recente sobre o tema.
"A participação do Idesp nesse processo é a de atuar junto com o Ipea e a UFPA em um estudo detalhado sobre o assunto para facilitar o acesso da população a informações demográficas, geográficas, econômicas e sociais relacionadas à divisão do Estado", afirmou Adelina. Ela disse que algumas questões precisam ser respondidas, porque "essa federalização do Estado já existe, na prática, há quatro décadas". "Por exemplo, no recorte do Estado do Tapajós, 73% desse território são de unidades de conservação e terras indígenas, da União. Um outro aspecto é relacionado aos estados divididos, Mato Grosso e Goiás, porque Tocantins apresenta renda per capita, renda média menor. Então, temos de saber se vamos distribuir riqueza ou dividir miséria", completou.
Para o professor Gilberto Rocha, não se trata apenas de ser contra ou a favor da divisão. "Fundamental é analisar os dados sobre o Pará, os recursos econômicos, o uso do território, a distribuição de riquezas e averiguar o que têm sido as políticas públicas de desenvolvimento, particularmente sob o comando da União". Gilberto destacou que, com a divisão, o Pará ficaria com os recursos do ICMS e a maior parte da população atual, sem a agropecuária e o setor mineral, que ficariam com Tapajós e Carajás. "A divisão seria benéfica para a elite dos novos estados, porque ganhariam representatividade politica. Mas seria bom para a população dessas áreas e para a outras regiões do Estado?", a pergunta foi lançada pelo professor Carlos Augusto Souza durante o encontro de ontem.

FONTE: JORNAL "O LIBERAL"

segunda-feira, maio 23, 2011

ENCONTRO COM MILTON SANTOS






AVALIAÇÃO BIMESTRAL

1ª AVALIAÇÃO BIMESTRAL - 3º ANO ENSINO MÉDIO - 2011

01 - Estamos em Greenwich (Londres) e são exatamente 14 horas do dia 10 de outubro de 2010. Que horas são em:

1. Um ponto localizado a 45° de longitude oeste? ____

2. Um ponto localizado a 60° de longitude leste? ____

3. Um ponto localizado a 75° de longitude oeste? ____

A sequência CORRETA é:

(A) 1 (17 horas) 2 (12 horas) 3 (21 horas).

(B) 1 (11 horas) 2 (18 horas) 3 (9 horas).

(C) 1 (11 horas) 2 (6 horas) 3 (21 horas).

(D) 1 (17 horas) 2 (18 horas) 3 (9 horas).

(E) 1 (17 horas) 2 (6 horas) 3 (9 horas).

02 - Enquanto os piauienses estão tomando o café da manhã, os italianos já estão almoçando e os japoneses já se preparam para o jantar. Isto ocorre porque foram estabelecidos diferentes fusos horários para os vários países do mundo, conforme a localização geográfica de cada um, com base nas diferenças de luminosidade decorrentes do movimento de rotação da Terra.

Sobre essa questão, está CORRETO afirmar:

(A) Todos os países localizados ao longo de um mesmo paralelo têm o mesmo fuso horário.

(B) A Terra está dividida em 24 faixas de meridianos que equivalem a 15° cada uma, calculadas em relação ao Equador, chamadas de fusos horários.

(C) O estabelecimento da “hora legal” tem base nos fusos horários, considerando as faixas de 15° formadas pelos meridianos terrestres, enquanto a “hora local” tem base na posição dos locais em relação às suas latitudes.

(D) Considerando que a Terra gira de oeste para leste, o Sol “nasce” primeiro nos países de fusos horários a Leste do Meridiano Zero.

(E) Cada fuso horário contém paralelos de 15° graus, por isso ocorrem diferenças de horas nos países que se localizam no Leste em relação aos do oeste do globo terrestre.

03 - Com base na análise do mapa e dos conhecimentos sobre localização e fusos horários, pode-se afirmar:
(A) O Brasil localiza-se totalmente na zona tropical do globo e limita-se com todos os países da América
do Sul.

(B) As áreas localizadas ao longo de um mesmo meridiano possuem a mesma longitude e a mesma hora.

(C) As horas se apresentam com acréscimo de Salvador para Rio Branco, em virtude da rotação da Terra ser realizada no sentido anti-horário.

(D) O Brasil se situa em baixas longitudes, daí a ocorrência de clima com elevada pluviosidade e baixa temperatura.

(E) O horário de verão é uma prática realizada por locais que enfrentam crises energéticas, por isso os relógios devem ser atrasados em uma hora, em relação à hora local vigente na localidade.

04 - O mapa a seguir é uma representação cartográfica do espaço territorial brasileiro em que estão demarcados os limites do Brasil após o Tratado de Madri (1750), que visava redefinir os limites estabelecidos pelo Tratado de Tordesilhas, os quais foram ultrapassados em função do processo de ocupação territorial durante os séculos XVI, XVII e XVIII.

Analisando atentamente o mapa abaixo podemos afirmar CORRETAMENTE que:
(A) a ocupação da região 1 teve início, sobretudo, pela atividade extrativa caracterizada pela denominação genérica de coleta das “Drogas do Sertão”.

(B) a ocupação da região 5 está relacionada, fundamentalmente à expansão da pecuária.

(C) a ocupação da região 4 foi resultante do movimento migratório de colonos atraídos pela possibilidade de enriquecimento através da extração e comercialização da borracha.

(D) a ocupação da região 2 vincula-se à ação das missões jesuíticas que fundaram na área os sete povos das missões orientais.

(E) a ocupação da região 3 está fundamentalmente relacionada à expansão da coleta das drogas do sertão e da pecuária.

05 - Leia os versos abaixo transcritos:
Cocar
Era senhor soberano da nação
Antes da primeira expedição
…………………………………
Adilson Alcântara

Eles retratam o universo indígena pré-colonial que, com a colonização portuguesa, foi desestruturado. A respeito do espaço pré-colonial do que hoje corresponde ao território brasileiro, é VERDADEIRO afirmar que:

(A) Nele a terra possuía valor comercial, sendo importante instrumento de troca entre os diversos grupos indígenas.

(B) Era domínio do Meio Natural pouco modificada. O homem que nele habitava ocupava áreas não hierarquizadas, vivendo da caça, da pesca, da coleta de alimentos onde alguns grupos faziam uma agricultura rudimentar de caráter comunal, geralmente de forma itinerante.

(C) Quanto à organização espacial da aldeia ela refletia uma prática cotidiana de vida desigual, já que se destaca a figura do pajé que detinha o controle dos meios de produção.

(D) Se caracterizava pela existência da propriedade privada da terra e pelo fato de seus habitantes possuírem conhecimentos sobre a diversidade biológica.

(E) Era marcado pelo reduzido número de nações, cujos costumes conferiam uma unidade cultural a todos os povos e aldeias do território brasileiro.

06 - Em 1534, o governo português concluiu que a única forma de ocupação do Brasil seria através da colonização. Era necessário colonizar, simultaneamente, todo o extenso território brasileiro.

Essa colonização dirigida pelo governo português se deu através da:

(A) criação da Companhia Geral do Comércio do Estado do Brasil.

(B) criação do sistema de governo-geral e câmaras municipais.

(C) criação das capitanias hereditárias.

(D) montagem do sistema colonial.

(E) criação e distribuição das sesmarias.






quarta-feira, maio 11, 2011

SITES DE VIDEOS EDUCATIVOS

http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/mud_clima/09_mudancas_globais_da_vegetacao/09_mudancas_globais_da_vegetacao.swf

http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/mud_clima/02_o_efeito_estufa/02_o_efeito_estufa.swf

http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/mud_clima/08_cenarios_de_mudancas_futuras/08_cenarios_de_mudancas_futuras.swf

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http://videoseducacionais.cptec.inpe.br/swf/mud_clima/12_conclusoes_o_futuro/12_conclusoes_o_futuro.swf

MUDANÇAS NO MUNDO ÁRABE

A INSATISFAÇÃO QUE ESTÁ FORJANDO UM NOVO MUNDO ÁRABE
Revoltas mostram que nenhum líder árabe está seguro no momento.
Passaram-se somente cerca de dois meses desde que os primeiros protestos começaram na Tunísia, após a morte de um jovem desesperado que ateou fogo a si mesmo porque a polícia o impediu de vender frutas e vegetais. Desde então, os presidentes da Tunísia e do Egito se foram.
Os manifestantes aprenderam que, se pressionarem, se superarem o medo da polícia, coisas extraordinárias podem acontecer.
Um dos líderes dos protestos no Cairo me disse que antes da primeira manifestação em 25 de janeiro, ele pensou que eles durariam cinco minutos - isto foi exatamente o que ele disse - antes de que fossem pegos pela polícia.
Não me incomodo de admitir que, no dia seguinte, quando fui ao Cairo, achei que o governo do presidente Mubarak seria muito forte para os manifestantes, mas não foi.
Agora está claro que nenhum governante árabe pode se permitir sentir-se seguro. E os protestos no Irã também recomeçaram.
As autoridades iranianas, e as autoridades árabes no Iêmen, na Líbia, na Algéria e em Bahrein estão enfrentando os manifestantes. Outros líderes, e suas polícias secretas, se perguntam quando as manifestações vão começar em seus países.
Em cada país, as pessoas tem suas próprias razões para estarem insatisfeitas. Mas eles tem características em comum.
Uma destas características é ter governos que são repressores, em maior ou menor grau.
Outra é a frustração das populações jovens, que sabem cada vez mais sobre o mundo exterior do que a geração anterior a eles. Sem tabus
A opinião popular no Oriente Médio árabe só emergiu há cerca de 50 anos, através de rádios que ficavam em cafés e praças públicas de cidades pequenas, geralmente estavam sintonizados em transmissões altamente partidárias vindas do Cairo.
Os líderes concluíram que eles podiam manipular a maneira como as pessoas pensavam, mas não podem mais.
Desde meados dos anos 1990, os canais de televisão via satélite que transmitem para diversos países árabes vem destruindo tabus sobre o que pode ser discutido pelas pessoas.
E agora, o crescimento das redes sociais significa que qualquer um pode participar das discussões.
Países não podem mais ser fechados, mas seus governantes continuam a se comportar como se ainda fosse 1960.
Muitos olhos agora estão em Bahrein. Por anos, a família real sunita tentou aumentar seu controle sobre uma população que é 70% xiita.
Eles trouxeram sunitas de outros países para mudar a proporção da população. Os sunitas que chegaram ao país receberam passaportes e outros benefícios que incluem empregos nas forças de segurança.
Bahrein está ligado ao nordeste da Arábia Saudita por uma estrada.
Conflitos entre os xiitas bairenitas preocupam a família real saudita. A região nordeste do país, que é onde está a maior parte do petróleo, tem uma grande população xiita e é considerada uma espécie de "quinta coluna" dos governantes xiitas do Irã - ainda que sem muitas evidências.
Talvez a família real saudita deva ficar nervosa. Tanto o rei quanto princípe estão velhos e doentes.
Antes do início dos protestos dos países árabes a Arábia Saudita já estava se preocupando com a transferência de poder para a próxima geração de príncipes.
Se os sauditas estão preocupados, imagine os cálculos que estão sendo feitos em Washington, em Londres e em outras capitais do ocidente.
Por muitos anos países que se orgulharam da democracia e dos direitos humanos apoiaram regimes não democráticos que, em graus diferentes, oprimiam seus povos. Foi uma hipocrisia diplomática conveniente.
Mas agora, os países do ocidente terão que lidar com um novo Oriente Médio. E neste momento, ninguém tem nenhuma ideia de como ele vai ser.
Uol Notícias, 18 de fevereiro de 2011

GEOGRAFIA PARA JOVENS E ADULTOS: ATIVIDADES REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS

GEOGRAFIA PARA JOVENS E ADULTOS: ATIVIDADES REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS

quarta-feira, abril 27, 2011

IMPACTO AMBIENTAL SOBRE O RIO MOCAJATUBA - ANANINDEUA - PARÁ

SOLUÇÕES PARA EV ITAR OUTRA TRAGÉDIA - PLANETA SUSTENTÁVEL

8 soluções para evitar outra tragédia


Sempre que a fúria das águas deixa um rastro de destruição e mortes, o roteiro seguido pelos governantes brasileiros é muito semelhante. Proferem-se frases de efeito, adotam-se medidas paliativas, mas as grandes questões permanecem negligenciadas.

Veja algumas soluções para evitar outras tragédias:

1. MAPEAR AS ÁREAS DE RISCO

Existe um consenso de que o primeiro e o mais básico passo para a prevenção de tragédias desencadeadas por desastres naturais é traçar um retrato das áreas mais vulneráveis de cada cidade - fruto de um levantamento topográfico de altíssima precisão e de uma minuciosa pesquisa de campo empreendida por geólogos. Só com isso é possível saber onde as pessoas podem morar em segurança e de onde elas devem sair. "Trata-se de instrumento de primeira necessidade para minimizar os riscos", afirma o geólogo Willy Lacerda, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Pois nenhuma das cidades da serra fluminense varridas pela fúria das águas tem um mapa como esse. O Rio de Janeiro, apenas há um mês e depois de muitas catástrofes, passou a contar com um. Para se ter uma ideia do atraso brasileiro, Hong Kong fez o mesmo quatro décadas atrás - e tornou-se, com a ajuda da medida, caso exemplar de prevenção aos estragos das chuvas.

PRAZO PARA EXECUTAR - Médio
CUSTO BAIXO
2. FISCALIZAR A OCUPAÇÃO IRREGULAR DO SOLO.
O Código Florestal proíbe construções em topo de morros, em encostas com inclinação superior a 45 graus e a menos de 30 metros de distância do leito dos rios - só que é amplamente desrespeitado no território nacional. O engenheiro José Alexandre Almeida, secretário de Planejamento de Teresópolis, uma das cidades fluminenses vitimadas pelo aguaceiro, dá o tom de como tais regras são encaradas - oficialmente: "Sabe, não podemos ser muito rigorosos na cobrança das normas de ocupação do solo. Do contrário, 80% dos habitantes teriam de deixar sua casa". É preciso que deixem. Centenas de mortes ocorreram justamente porque tanta gente não obedecia às normas, tanto pobres como ricos. Falta uma fiscalização efetiva, o que passa por uma completa mudança de cultura e métodos nas repartições públicas responsáveis. A tragédia da semana retrasada mostra que não nos resta outra opção.

PRAZO PARA EXECUTAR - Médio
CUSTO BAIXO

No lugar errado
As regras para a ocupação de terras previstas pelo Código Florestal não são cumpridas na maior parte da Região Serrana do Rio de Janeiro – Veja infográfico


3 . REMOÇÕES EM ÁREAS DE RISCO

A cada nova tragédia, a imagem da água arrastando barracos morro abaixo lança luz sobre a ocupação irregular de encostas - prática que conta muitas vezes com o incentivo de políticos que fazem vista grossa à permanência das casas em troca de votos. Ninguém de bom-senso discorda de que quem vive nesses desfiladeiros deve ser retirado de lá pelo poder público, que precisa contar com uma política habitacional capaz de lhes prover um teto em local com infraestrutura básica. Remover as pessoas de sua casa não é fácil. A maioria resiste, mesmo correndo flagrante risco de vida - algo que a cidade de Blumenau tem conseguido minorar (veja o quadro abaixo). Não raro, os moradores obtêm até amparo legal para ficar. A experiência internacional mostra que nenhuma solução é tão eficaz na prevenção a tragédias em regiões de topografia acidentada quanto as remoções. Infelizmente, na serra fluminense elas são a exceção.

PRAZO PARA EXECUTAR - Longo
CUSTO ALTO

Uma cortina de concreto
Como funciona a chamada cortina atirantada, uma das soluções mais eficazes para conter deslizamentos de terra em grandes maciços como o da Região Serrana do Rio de Janeiro – Veja infográfico

4. CONTENÇÃO DE ENCOSTAS
O grupo de arquitetos e engenheiros ouvido por VEJA é unânime em afirmar que, caso na serra fluminense houvesse obras de contenção de encostas em extensão e qualidade suficientes, os deslizamentos teriam sido minimizados - poupando centenas de vidas. Alegam as autoridades que custa caro. De fato. Para se ter uma ideia, o preço do metro quadrado da chamada cortina atirantada - enormes placas de concreto que sustentam até 100 toneladas, indicadas para dar estabilidade a relevos como os da serra do Rio - equivale ao valor do metro de pavimentação de uma estrada nova. Em outros casos, de morros menores suscetíveis à erosão, o melhor é utilizar o gabião, que faz a sustentação por meio de aramados. Também é caro. Dada a eficácia dessas obras da engenharia, no entanto, não resta dúvida de que o dinheiro público, em geral tão mal gasto, encontraria aí uma boa aplicação.

PRAZO PARA EXECUTAR - Médio
CUSTO ALTO

Casas firmes no chão
Uma resistente teia de estacas fincadas a uma profundidade de até 25 metros dá sustentação a casas construídas sobre terrenos inclinados e geologicamente instáveis - e minimiza o risco de elas serem arrastadas por avalanches como a da semana passada - São usadas em média vinte estacas para uma casa de 200 metros quadrados - Veja infográfico

5. CONSTRUÇÕES MAIS SEGURAS
Criar regras para a construção de casas e prédios é atribuição de cada município brasileiro. Espantosamente, na Região Serrana do Rio não existem leis a respeito. A maioria dos alvarás é concedida ali sem que se verifique sequer se a estrutura da edificação é capaz de suportar pressões ou o deslizamento do solo. Faltam normas para cobrar o essencial - que as casas fincadas em terrenos íngremes e instáveis sejam erguidas com base em sondagens minimamente confiáveis e com fundações que lhes proporcionem estabilidade. De novo, custa caro: em alguns casos, o preço de uma fundação chega a ser equivalente ao de todo o restante da obra. Para universalizar a prática, a alternativa adotada em regiões vulneráveis a terremotos nos Estados Unidos e no Japão foi trocar alvenaria por gesso na construção das casas. A estrutura fica em torno de um sexto mais leve, demandando fundações também mais simples - que custam até a metade do preço.

PRAZO PARA EXECUTAR - Longo
CUSTO ALTO

6. SISTEMA EFICAZ DE RADARES
Todos concordam que a ausência no Brasil de um sistema integrado de radares de alta precisão aumenta a vulnerabilidade diante de fenômenos como a tempestade de duas semanas atrás. Na ocasião, o radar usado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), fincado na serra, estava quebrado. Apesar de existir um equipamento similar no Rio, que flagrou as chuvas, as autoridades dos municípios que viriam a ser atingidos não foram devidamente alertadas. É preciso investir para ter algo como os Estados Unidos, onde há uma rede de 155 radares interligados - todos com a avançada tecnologia Doppler, que permite estimar a direção e a velocidade dos ventos antevendo com precisão o local e a intensidade das precipitações (veja acima). O Brasil tem apenas vinte desses radares em todo o território nacional, um sétimo do que possuem os americanos. Seria necessário contar com pelo menos o dobro para que a cobertura fosse considerada razoável.

PRAZO PARA EXECUTAR - Médio
CUSTO MÉDIO

Radares de alta precisão

Como funcionam os radares doppler - em quantidade ainda reduzida no Brasil - Veja infográfico



7. ALERTAS DE EMERGÊNCIA
Faltam às cidades serranas - assim como à maioria dos municípios brasileiros - sistemas de alarme para avisar a população em situações de perigo. As pessoas que moram em áreas de risco podem assim deixar sua casa a tempo. Não é tecnologia sofisticada nem cara. Para se ter uma ideia, muitos países instalam sirenes nas áreas mais vulneráveis, exemplo que a prefeitura do Rio começou a replicar nas favelas cariocas. Em Areal, município atingido pela torrente de duas semanas atrás, aferiu-se a eficácia de algo tão simples. Ciente da chegada da chuva, o prefeito usou um carro de som para recomendar aos moradores em áreas de risco que deixassem suas casas. Ninguém morreu. Quanto mais treinada a população, melhores os resultados. Em Los Angeles e em Tóquio, aprende-se como proceder em caso de terremoto - até na escola. Exemplos a ser seguidos.

PRAZO PARA EXECUTAR - Curto
CUSTO BAIXO

8. COORDENAÇÃO DE AÇÕES
Para oferecer resposta imediata depois de uma tragédia já consumada, é necessário que os principais órgãos públicos da cidade já estejam previamente integrados e obedeçam a protocolos estabelecidos para situações de emergência. Ao ser acionada, cada equipe precisa saber exatamente o que fazer de acordo com a natureza do problema, obedecendo a um comando único. Em algumas das principais metrópoles do mundo, como Madri e Nova York, funciona assim. O Rio de Janeiro acaba de montar um sistema semelhante, conectando trinta órgãos que prestam serviços públicos - boa iniciativa cuja eficácia precisa ser testada numa crise. É inédito no Brasil. O que predomina nesse campo é o completo improviso, como ocorreu no último dia 14. Ali se viu um exemplo de solidariedade das pessoas comuns - e um show de incompetência por parte das autoridades.

PRAZO PARA EXECUTAR - Curto
CUSTO BAIXO



Fontes: Willy Lacerda, especialista em geotécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Paulo Rosman, professor da Coppe, UFRJ, Ana Luiza Coelho Netto, especialista em geomorfologia da UFRJ, Alberto Ortigão, geotécnico da UFRJ, Luiz Otávio Martins Vieira, diretor-presidente da Geo-Rio, Humberto Vianna, secretário nacional da Defesa Civil, Marcelo Motta, Serviço Geológico do Estado - RJ, Marcio Ackerman, geógrafo e consultor ambiental, José Alexandre Almeida, secretário de Planejamento de Teresópolis, Etiquio Calazans (engenheiro especialista em radares), Marcelo Seluchi (CPTEC/Inpe), Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

quarta-feira, abril 06, 2011

GEOGRAFIA - 1º ANO MÉDIO

Introdução e conceitos básicos em Geografia
“A maior parte da geografia satisfaz a necessidade dos Estados. A geografia em seu conjunto tem um vinculo com as atividades dos dirigentes. Os grandes generais, sem exceção, são homens capazes de raciocinar em termos espaciais, de pensar a estratégia apropriada na terra e no mar, de unir povos sob um governo comum. Até mesmo um caçador terá mais êxito se conhecer a natureza e a extensão do bosque e, além do mais, só aquele que conhece uma região pode escolher o melhor local para acampar, para fazer uma emboscada ou para dirigir uma campanha militar.”
(Estrabão, geografo romano. Sec. I a.C)
A geografia é uma das ciências mais antigas que existem. De forma resumida, Podemos dizer que ela é o estudo do espaço que os seres humanos habitam. Assim sendo, seu início coincide com o advento dos primeiro mapas, na Antiguidade, pois a elaboração de um mapa – para mostrar o caminho para um lugar, para localizar cada objeto ou fenômeno numa determinada região, etc. – já pressupõe um estudo geográfico.
            A palavra geografia (geo, “Terra”; grafia, “descrição”) foi criada pelo filósofo grego Eratóstenes no século III a.C. Esse filósofo foi um estudioso da geografia, algo muito comum na época, quando praticamente todos os sábios ou estudiosos eram filósofos e, com frequência, se ocupavam de quase todos os temas ou assuntos que hoje dividimos entre várias disciplinas distintas. Foi somente nos séculos XVII, XVIII e XIX, dependendo de cada caso, que as ciências modernas (química, física, geologia, geografia, astronomia, sociologia, economia, etc.) se definiram mais precisamente, isto é, tornaram-se autônomas ou independentes da filosofia e adquiriram os seus conceitos e métodos próprios.
PARA QUE ESTUDAR GEOGRAFIA?
Estudando Geografia, podemos entender melhor o mundo em que vivemos. Podemos compreender como as diferentes sociedades se relacionam com a natureza, além de identificar as principais características do lugar onde moramos e de muitos outros lugares.
            O estudo da Geografia nos ajuda a perceber melhor as alterações produzidas pelos seres humanos e pela natureza nas paisagens terrestres, levando-nos a refletir sobre tais transformações e analisar a realidade que nos cerca. Interagindo, assim com a realidade, podemos nos relacionar melhor com as pessoas e participar mais ativamente da vida em comunidade, o que nos leva a um exercício mais pleno da cidadania.
ENSINO DA GEOGRAFIA E GLOBALIZAÇÃO
            O ensino da geografia, na realidade, se torna mais importante ainda com a globalização. A globalização, que acompanha a revolução técnico-científica, consiste na crescente interdependência de todos os povos e de todas as economias do planeta.
            Já não existe praticamente nenhum lugar da superfície terrestre que esteja isolado dos restantes, ao contrário do que ocorria no passado. Houve uma enorme expansão das empresas multinacionais, do comércio internacional, do turismo entre países, dos investimentos de capitais de uma economia para outra. E as telecomunicações – sobretudo o telefone (fixo e celular), a televisão e as redes de computadores (como a internet) – unificaram completamente o mundo, fazendo com que, em qualquer parte do globo, as pessoas saibam o que ocorre nas outras partes. Isso faz com que, mais do que nunca, seja necessário conhecer o mundo em que vivemos, ou seja, conhecer geografia.
            O analfabetismo geográfico pode ter sido algo desculpável em outra época, quando se vivia mais em lugares relativamente isolados e não havia grande interesse pelo conhecimento do restante do globo. Mas isso mudou. No mundo de hoje temos de pensar de forma global, pois todos os problemas (e todas as soluções) são interdependentes e, em grande parte, internacionais. Ninguém vai se sair bem no século XXI – seja uma empresa, um país, seja um individuo que almeje uma boa posição social – se não tiver um sólido conhecimento sobre o mundo em que vivemos, sobre a geografia nas suas diversas escalas ou níveis: o mundo, o seu país e o seu local de vivência, com uma integração entre todas essas dimensões espaciais.    
CONCEITOS GEOGRÁFICOS IMPORTANTES
O Espaço Geográfico
O espaço geográfico é o local ou o espaço onde a humanidade reside e no qual produz modificações; que pode ser construído e reconstruído através do trabalho humano; ou seja, é a superfície da Terra. Isso quer dizer que o espaço geográfico não é o espaço astronômico ou sideral — o Universo —, mas é uma ínfima parte dele, uma parte muito especial ou original que, antes de tudo, é o nosso berço e moradia. Além do mais, inúmeros fenômenos que ocorrem nesse espaço talvez infinito, principalmente no Sistema Solar, exercem múltiplas influências ou repercussões sobre o nosso planeta.
O Território e Territorialidade
Território é o espaço delimitado por fronteiras, formado por diversas paisagens; é o espaço sob o controle de um sujeito.  territorialidade é o controle e apropriação por pessoas, grupo ou Estados destes territórios, mantendo sobre o território uma relação de poder ou domínio.
A Paisagem
Quando observamos uma paisagem, seja ela de um local cujas condições naturais estão preservadas, ou do centro de uma grande cidade, podemos assumir uma postura meramente contemplativa, considerá-la feia ou bonita, tranquila ou agitada. A forma como as paisagens se apresentam aos nossos olhos nos permite interpretar heranças do passado, tentar entender o presente e propor ações com vistas a melhorar o futuro.
Ao compararmos paisagens de lugares diferentes – rios e praias limpos ou poluídos, matas preservadas e áreas desmatadas, impactos ambientais provocados por diferentes tipos de indústrias e práticas agrícolas, etc., podemos avaliar e criticar o resultado da ação humana sobre o espaço, pois ela está impressa na paisagem.

Segundo Milton Santos “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem”. Esta pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons etc.
A dimensão da paisagem é a dimensão da percepção, o que chega aos sentidos. Por isso, o aparelho cognitivo tem importância crucial nessa apreensão, pelo fato de que toda nossa educação, formal ou informal, é feita de forma seletiva, pessoas diferentes apresentam diversas versões do mesmo fato. Por exemplo, coisas que um arquiteto, um artista veem, outros não podem ver ou o fazem de maneira distinta. Isso é válido, também, para profissionais com diferente formação e para o homem comum.
A percepção é sempre um processo seletivo de apreensão. Se a realidade é apenas uma, cada pessoa a vê de forma diferenciada; dessa forma, a visão pelo homem das coisas materiais é sempre deformada. Nossa tarefa é a de ultrapassar a paisagem como aspecto, para chegar ao seu significado.
Apercepção não é ainda o conhecimento, que depende de sua interpretação e esta será tanto mais válida quanto mais limitarmos o risco de tomar por verdadeiro o que é só aparência. [...]
O Lugar
Para a geografia, o lugar é a porção do espaço onde se desenrolam as relações cotidianas. Leia, no texto a seguir, uma de suas definições.
Definir o lugar?
Ana Fani Alessandri Carlos
Corno o homem percebe o mundo? É através de seu corpo, de seus sentidos que ele constrói e se apropria do espaço e do mundo. O lugar é a porção do espaço apropriável para a vida apropriada através do corpo - dos sentidos - dos passos de seus moradores, é o bairro, é a praça, é a rua, e nesse sentido poderíamos afirmar que não seria jamais a metrópole ou mesmo a cidade latu sensu a menos que seja a pequena vila ou cidade - vivida/conhecida/reconhecida em todos os cantos. Motoristas de ônibus, bilheteiros, são conhecidos-reconhecidos como parte da comunidade, cumprimentados como tal, não simples prestadores de serviço. As casas comerciais são mais do que pontos de troca de mercadorias, são também pontos de encontro. É evidente que é possível encontrar isso na metrópole, no nível do bairro, que é o plano do vivido, mas definitivamente não é o que caracteriza a metrópole.
Embora os lugares sejam percebidos na esfera do cotidiano, as relações que se estabelecem em seu interior são cada vez mais influenciadas por ocorrências dos mais variados pontos do planeta. Assim, partindo do lugar, podemos ampliar a escala para analisar a organização do espaço da cidade, da região, do estado, do território nacional, e mesmo mundial, selecionando as ações humanas que quisermos estudar.
Trechos de CARLOS, Ana Fani Alessandri. O lugar no/ao mundo. São Paulo: Hucitec, 1996. p. 20-2. (Geografia: teoria e realidade, 38).


 
INTRODUÇÃO – UM BREVE HISTÓRICO DA GEOGRAFIA.

BRASIL: ESPAÇO E TERRITÓRIO

BRASIL: ESPAÇO E TERRITÓRIO - 3º ANO ENSINO MÉDIO
1- Características do espaço brasileiro.


1.1 - Extensão territorial:
               Atualmente, o Brasil é o quinto país mais extenso do mundo. Com uma área de 8 514 876 km², só é menor que os territórios da Rússia, do Canadá, da China e dos Estados Unidos. Essa característica garante a nosso país a posição de país “continental”, visto que sua dimensão territorial émaior, por exemplo, que a do continente europeu, com todos os seus 39 países, excetuando-se a parte europeia da Rússia. Em relação aos países do continente americano, o Brasil tem o terceiro maior território, depois do Canadá e dos Estados Unidos, respectivamente. Dos países da América do Sul, é o maior em extensão. Veja gráfico a seguir.
1.2 – Brasil: posição geográfica:
               O Brasil está totalmente localizado no hemisfério Ocidental do planeta, ou seja, todas as suas terras encontram-se a oeste do Meridiano de Greenwich. Já em relação a linha do Equador, 93% do nosso território está ao sul desse paralelo e apenas 7% do território está ao norte. O Brasil é o único país do mundo cortado pela linha do Equador, ao norte (0°), e pelo trópico de Capricórnio, ao sul (23°27’). Podemos observar no mapa acima que 92% do território brasileiro está na zona tropical ou intertropical e 8% na zona temperada sul ou subtropical.
O Brasil ocupa o equivalente a 47% do território sul-americano, localizando-se na sua porção centro-oriental. Em terras brasileiras está o centro geográfico da América do Sul, localizado no estado de Mato Grosso. A leste, o Brasil é banhado pelo oceano Atlântico. Tem 23.102 km de fronteiras, sendo 15.735 km de fronteiras terrestres e 7.367 km de fronteiras marítimas.
As fronteiras marítimas estendem-se de norte a sul: do cabo Orange, no Amapá, até o arroio Chuí, no Rio Grande do Sul. Com exceção do Equador e do Chile, o Brasil faz fronteira terrestre com todas as nações da América do Sul:
Ao norte: Guiana Francesa, Suriname, Guiana e Venezuela.
A noroeste: Colômbia.
A oeste: Peru e Bolívia.
A sudoeste: Paraguai e Argentina.
Ao sul: Uruguai.
De acordo com o mapa ao lado, podemos ter uma noção da grandeza territorial do Brasil ao destacar seus pontos extremos: do ponto extremo norte (monte Caburaí) ao ponto extremo sul (arroio Chuí) são 4.394,7 km; do ponto extremo leste (ponta do Seixas) ao ponto extremo oeste (serra de Contamana) são 4.319,4 km. O Brasil é uma nação equidistante, isto é, tem praticamente as mesmas distâncias entre seus pontos extremos.
1.3 – Fusos Horários do Brasil:
            Cada fuso horário corresponde a 15 meridianos (15° equivalem a 1 hora). Lembre-se de que a hora aumenta no sentido leste e diminui no sentido oeste.
Em virtude da sua grande extensão longitudinal (leste-oeste), o Brasil possui três fusos horários, todos localizados a oeste do meridiano que determina a hora oficial no mundo: o meridiano de Greenwich (longitude 0°). Por isso, todos os fusos no Brasil têm a hora atrasada em relação ao fuso de Londres.
Mas o que é fuso horário?
Fuso horário é uma faixa imaginária na superfície terrestre que se estende de um polo a outro, entre dois meridianos. Todos os lugares localizados no interior dessa faixa apresentam a mesma hora.
As horas em nosso planeta estão estabelecidas com base no meridiano de origem, com 0° de longitude, ao qual foi dado o nome de Greenwich. Assim, a cada fuso localizado na direção oeste, a partir de Greenwich, atrasa-se uma hora. Já a cada fuso localizado na direção leste, a partir de Greenwich, adianta-se uma hora.
            Nosso primeiro fuso corresponde ao segundo fuso a oeste de Greenwich, o que significa duas horas a menos em relação ao fuso inicial. A hora oficial do Brasil (hora de Brasília) tem três horas a menos que o horário de Greenwich. Veja no mapa quais são os fusos horários do Brasil e os trechos do território compreendidos em cada um deles.
BONS ESTUDOS
JC

sábado, fevereiro 26, 2011

PROJETO EDUCAÇÃO AMBIENTAL E CIDADANIA - COM VIDA NA ESCOLA

ATIVIDADES REGIONALIZAÇÃO DO BRASIL E DOMÍNIOS MORFOCLIMÁTICOS

01 - (Fuern) Em relação a divisão administrativa e à regional do Brasil, pode-se afirmar:

(A) A divisão administrativa já sofreu muitas alterações, mas a atual, formada por 26 Estados e 1 Distrito Federal, é permanente.

(B) Na divisão administrativa, uma das últimas mudanças foi a fragmentação do Estado de Goiás e a consequente criação do Estado de Tocantins, que passou a pertencer à região Norte.

(C) Uma nova proposta de divisão regional do Brasil em apenas três regiões geoeconômicas –Amazônia,     Nordeste e Leste – surgiu recentemente.

(D) O órgão responsável pela divisão regional é a Fundação Getúlio Vargas.

(E) A Região Centro-Oeste é a que possui o maior número de unidades federativas.

02 - Os modelos de regionalizações propostos para o Brasil ficaram conhecidos como: região natural, região homogênea, região de planejamento, região geoeconômica etc., no entanto, a que mais se destacou nos últimos anos foi à proposta pelo geógrafo Pedro Pinchas, devido, seus critérios adotados para regionalizar o espaço territorial brasileiro.

Assinale a opção INCORRETA a respeito da regionalização brasileira.

(A) o primeiro modelo de regionalização proposto pelo IBGE destacou os aspectos da natureza, e por este motivo chamou-se de região natural.

(B) o modelo de regionalização proposto pelo IBGE em 1969, foi o de região homogênea, que teve, como uma de suas principais características, o respeito aos limites territoriais dos estados.

(C) o modelo conhecido como região de planejamento aplicado no Brasil pós 50, originou varias superintendências, como por exemplo: SUDENE, Sudam, Suframa etc...

(D) a proposta de regionalização desenvolvida por Pedro Pinchas, não levou em consideração os aspectos relacionados ao processo histórico de formação territorial brasileiro, e também não obedeceu aos limites territoriais dos estados.

(E) a regionalização conhecida como região geoeconômica ou complexo regional, teve como um dos seus principais critérios, o processo de formação histórico do território brasileiro, e também a não obediência aos limites territoriais dos estados.

03 - Avalie as seguintes afirmações:

I. Muitas vezes, uma região natural serve para a definição de uma região de planejamento.

II. A região natural apresenta limites sazonais, pois ocorrem faixas de transição entre ecossistemas contíguos.

III. A região de planejamento apresenta limites lineares, pois surge de um ato político de delimitação de competências administrativas.

IV. A Amazônia Legal não coincide com a Região Norte, pois abrange áreas localizadas nas regiões Nordeste e Centro-Oeste.

(A) São verdadeiras apenas as afirmações II e III.

(B) São verdadeiras apenas as afirmações I, II e III.

(C) São verdadeiras apenas as afirmações II, III, IV.

(D) São verdadeiras apenas as afirmações I e IV.

(E) Todas as afirmações são verdadeiras.

04 - A partir dos mapas responda:



a) Apresente dois critérios da regionalização em Regiões
Geoeconômicas.

b) Apresente dois critérios da regionalização oficial.






05 - As disparidades regionais de desenvolvimento foram, no final da década de 50 e início dos anos 60, objeto de medidas governamentais através da criação de vários órgãos com o objetivo de equacionar o desenvolvimento regional através de planejamento regional. Entre esses órgãos destaca-se atuando na Amazônia Legal.

(A) INCRA

(B) CODEVASF

(C) SUFRAMA

(D) SUDAM

(E) SUDENE


06 - A altitude é um fator que influencia condições ambientais e, por isso, é levada em consideração na prática esportiva. É CORRETO afirmar que o aumento da altitude causa:
(A) aumento da longitude.

(B) diminuição da latitude.

(C) aumento da densidade do ar.

(D) diminuição da pressão atmosférica.

(E) diminuição dos valores de insolação

07 - Sobre o relevo brasileiro é CORRETO afirmar que:

(A) transformou-se profundamente sob a ação dos movimentos orogenéticos modernos.

(B) apresenta uma estrutura geológica antiga e extremamente desgastada.

(C) apresenta uma estrutura geológica em que predominam os escudos.

(D) foi afetado por inúmeras transgressões e regressões marinhas.

(E) apresenta predominantemente altitudes baixas, pois sua estrutura geológica é recente.

08 -Considerando-se os mapas a seguir, temos sequencialmente destacadas as seguintes formações vegetais
 
 
(A) Caatinga, floresta litorânea e araucária..

(B) Mata de cocais, Mata Atlântica e Pantanal.

(C) Caatinga, vegetação litorânea e campos.

(D) Campos, floresta litorânea e araucária.

(E) Mata de cocais, Mata Atlântica e araucária

PARA OS ALUNOS DE 3º ANO DO ENSINO MÉDIO QUE QUEREM TESTAR SEUS CONHECIMENTOS. FAÇAM BOM PROVEITO.
JC

GABARITO DESSAS QUESTÕES.

QUESTÃO:

01 - B
02 - D
03 - E
04 - a) - O processo histórico e econômico de formação do Brasil
            - Critérios naturais.
            - Não considera as fronteiras interestaduais.
        b) - Critérios políticos-administrativos e os limites (fronteiras) entre os estados.
05 - D
06 - D
07 - B
08 - A